
DESVENTURAS
Quantas desventuras
Quantas amarguras
Lágrimas secas
Que não se derramam
Um coração partido
De um amor ido
Sofrido, doído
Que desilusão
Finge que se dispersa
Mas sem pressa
Pesa em sua totalidade
Maldade...
Não quero piedade
Nem remorso
Não quero nada
Nada...
A não ser
Dignidade
Sou MULHER
Só...
Mais nada
Nada...
Um dia eu estava com muita raiva e num rompante saiu esta "poesia?"...
Data: 17/09/05
Sem Título
Uma ânsia muita louca
Se apossa de mim
E toma todo meu ser
Tenho vontade de gritar
Espernear e crescer
Eu existo
Insisto
Olhem pra mim
Me enxerguem
Me vejam
Preciso me expor
Ser criticada
Ser falada
Olhem... Eu escrevo!!!
A vida de todo mundo
Profundo... pro fundo
Que merda faço eu?
Estou com raiva!!!
Muita raiva!!!
Vejo tantos que
Brilham porque
Roubam a luz do próximo
A sociedade
É cega
Eu também quero...
Me ceguem
Me ceguem
...ME SEGUEM...
QUEM
QUEM CONSEGUE PRENDER
UM MOMENTO NO TEMPO?
QUEM CONSEGUE CALAR
UM SENTIMENTO?
QUEM NÃO SAI A VOAR
NUM PENSAMENTO?
QUEM NUNCA QUEBROU
UM JURAMENTO?
QUEM FOI FELIZ PARA SEMPRE
DEPOIS DO CASAMENTO?...
PERDI-ME
Estive a me procurar
E de tanto não me encontrar
Abandonei-me assim
Largada em algum lugar
Sinto-me amarrotada, escarnecida
Psicologicamente abalada
Não posso expelir de mim esse mal
Seria como catarro em sua cara
Ah! Se pudesse ouvir
Os gritos de meus poemas
Que se contorcem
Que choram
Que agonizam
Que riem de mim
Suplícios... suspiros
Essa tinta é sangue nesse papel
Essa caneta é faca
Que abre feridas
E essas feridas não cicatrizam
Porque eu me vou...
Elas ficam
Se eternizam
Ah! Ah! Ah!
Quantas desventuras
Quantas amarguras
Lágrimas secas
Que não se derramam
Um coração partido
De um amor ido
Sofrido, doído
Que desilusão
Finge que se dispersa
Mas sem pressa
Pesa em sua totalidade
Maldade...
Não quero piedade
Nem remorso
Não quero nada
Nada...
A não ser
Dignidade
Sou MULHER
Só...
Mais nada
Nada...
Um dia eu estava com muita raiva e num rompante saiu esta "poesia?"...
Data: 17/09/05
Sem Título
Uma ânsia muita louca
Se apossa de mim
E toma todo meu ser
Tenho vontade de gritar
Espernear e crescer
Eu existo
Insisto
Olhem pra mim
Me enxerguem
Me vejam
Preciso me expor
Ser criticada
Ser falada
Olhem... Eu escrevo!!!
A vida de todo mundo
Profundo... pro fundo
Que merda faço eu?
Estou com raiva!!!
Muita raiva!!!
Vejo tantos que
Brilham porque
Roubam a luz do próximo
A sociedade
É cega
Eu também quero...
Me ceguem
Me ceguem
...ME SEGUEM...
QUEM
QUEM CONSEGUE PRENDER
UM MOMENTO NO TEMPO?
QUEM CONSEGUE CALAR
UM SENTIMENTO?
QUEM NÃO SAI A VOAR
NUM PENSAMENTO?
QUEM NUNCA QUEBROU
UM JURAMENTO?
QUEM FOI FELIZ PARA SEMPRE
DEPOIS DO CASAMENTO?...
PERDI-ME
Estive a me procurar
E de tanto não me encontrar
Abandonei-me assim
Largada em algum lugar
Sinto-me amarrotada, escarnecida
Psicologicamente abalada
Não posso expelir de mim esse mal
Seria como catarro em sua cara
Ah! Se pudesse ouvir
Os gritos de meus poemas
Que se contorcem
Que choram
Que agonizam
Que riem de mim
Suplícios... suspiros
Essa tinta é sangue nesse papel
Essa caneta é faca
Que abre feridas
E essas feridas não cicatrizam
Porque eu me vou...
Elas ficam
Se eternizam
Ah! Ah! Ah!